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Carlos Alberto de Carvalho Gomes (1945-2014)

Caseiro e apreciador das artes

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Carlos era um homem de hábitos caseiros. Assistir a filmes, ouvir música clássica e dos Beatles e ler livros eram coisas de que gostava de apreciar sentado no sofá de casa.

A sétima arte costumava tomar a maior parte de seu tempo. Fã de obras francesas e de guerra, tinha "Os Canhões de Navarone" (1961) como sua película favorita.

Assíduo telespectador do canal Eurochannel, gravava os filmes estrangeiros exibidos na programação quando não podia assisti-los --ou mesmo para poder revê-los em outra oportunidade.

Também acompanhava os jogos do Corinthians e, às vezes, à noite, reunia-se com amigos e familiares para jogar buraco até lá pelas 6h.

Mantinha ainda um cantinho para colocar em prática seus dotes de marceneiro. As prateleiras que guardavam os livros no quarto da filha foram feitas por ele, assim como cadeiras e outros móveis.

Filho de imigrantes portugueses nascido em Poá, na Grande São Paulo, mudou-se para a capital paulista com a mãe e os três irmãos após a morte do pai, que tantas vezes ele ajudou na hora de carregar o caminhão com produtos para o armazém da família.

Até o fim da vida, manteve um hábito passado de geração para geração: tomar uma taça de vinho e comer pão com azeite antes de dormir.

Conheceu a mulher, Julia Maria, quando trabalhou na Sabesp como topógrafo. Foram casados por 34 anos, até ele ficar viúvo, em 2011.

Fumante durante quatro décadas, sofria de enfisema pulmonar. Morreu na quinta-feira (11), aos 69, de broncopneumonia. Deixa os filhos, Fábio, Renata e José Carlos.


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