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Ilustrada - em cima da hora

Caneta original de Graciliano Ramos some de museu em SP

Objeto faz parte de mostra sobre o escritor, inaugurada na terça (16) no Museu da Imagem e do Som

André Sturm, diretor do MIS, afirma que ainda não é possível saber se item foi extraviado ou roubado da exposição

AURÉLIO ARAÚJO DE SÃO PAULO

Uma caneta que pertenceu ao escritor Graciliano Ramos (1892-1953) sumiu da exposição "Conversas de Graciliano Ramos", inaugurada no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo nesta terça (16).

"Ainda estamos verificando se a caneta foi extraviada ou furtada", disse o diretor do museu, André Sturm. Segundo ele, a peça estava exposta num ambiente que recria o escritório do alagoano, com réplicas e objetos reais do autor de "Vidas Secas".

Ela estava sobre um manuscrito, próximo a um tinteiro com outras duas canetas. As três foram do escritor.

Sturm afirmou que, se soubesse que a caneta tinha sido de Graciliano, não teria exposto o item dessa maneira.

"Não estou querendo tirar nossa responsabilidade, mas essa exposição não foi montada pelo MIS. Nós cedemos o espaço e a mostra foi montada por uma curadora."

Ele se refere à produtora cultural Selma Caetano. Segundo ela, o inventário da exposição foi passado ao museu e a peça já estava listada no documento, assim como as outras duas canetas originais.

Caetano diz não saber se o objeto sumiu antes da abertura da exposição, quando a segurança dos objetos ainda não havia sido concluída. A curadora paulista notou a falta do item apenas nesta quarta (17).

Sturm afirma que todos os objetos originais já foram retirados do museu. Eles serão recolocados assim que barreiras --que servirão para evitar que o público se aproxime dos itens-- sejam instaladas.

Sturm prevê que a proteção deva ser colocada até quinta (18) ou sexta-feira (19).

"Espero que isso não ofusque a mostra. Faço um apelo para que quem pegou a caneta a devolva", disse Selma.


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