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Kurt Rhinow (1936-2014)

Engenheiro-cantor sempre solícito

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Era só alguém dizer que precisava de algo que o solícito Kurt Rhinow já se oferecia para ir comprar, fosse um pãozinho na padaria ou uma torneira na loja de ferramentas.

Nos últimos anos, sem poder dirigir mais, tinha o motorista Edmilson como parceiro para a hora das compras.

Kurt gostava de ver as pessoas felizes. Conta a família que ficou amigo de uma enfermeira ao se recuperar de uma cirurgia e, ao saber que ela nunca tinha ido ao litoral, disse: "Edmilson, vamos levá-la para conhecer o mar".

Engenheiro civil, dedicava-se também ao canto. Participou do musical "Ópera do Malandro" apresentado no clube Pinheiros, integrou o coral da USP e, com um grupo de amigos, entre empresários e intelectuais, apresentou-se em espetáculos.

Também cantava em casa. Nas festas de final de ano, alegrava a família com canções natalinas, às vezes em versão alemã, língua que aprendeu com os pais em sua terra natal, Joinville (SC).

Casou-se com Lêda em 1967, onde hoje é o Museu da Casa Brasileira, numa cerimônia presidida por um padre e um pastor --ela era católica e ele, luterano. Foi aprovado pelos sogros já no primeiro encontro, apesar de ter recusado o prato principal do jantar, já que não comia coelho.

Morreu no sábado (13), aos 78. Deixa Lêda, os filhos, Alexandre e Guilherme, e netos.

A missa do sétimo dia será às 19h de hoje (19/9), na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano. No domingo (21), às 10h30, haverá um culto na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (igreja da Paz), em Santo Amaro.


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