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17 carros e ônibus são incendiados no Maranhão em 3 dias

Polícia suspeita que ordem para ataques tenha partido de presos do complexo de Pedrinhas

DE SÃO PAULO

Pelo menos 17 veículos, entre ônibus, carros particulares e da Polícia Civil foram incendiados em três dias em São Luís. Os ataques deixaram moradores da capital do Maranhão sem transporte público no sábado (20).

A suspeita da Polícia Militar é que eles tenham sido ordenados por presos de Pedrinhas, após restrições impostas diante de fugas em massa.

Depois de seguidas fugas registradas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Sebastião Uchôa deixou a chefia da Secretaria da Justiça e Administração Penitenciária, responsável pelos presídios.

Nesta segunda-feira (22), foi anunciado como novo secretário o defensor público Paulo Rodrigues da Costa.

O complexo está no centro da crise de segurança da gestão Roseana Sarney (PMDB) e é alvo de críticas de organismos internacionais. Só em 2013, 60 presos morreram no local. Neste ano, já são 17.

Os ataques começaram na manhã de sábado (20), com quatro ônibus incendiados.

Com o vandalismo, os veículos que ainda circulavam foram recolhidos. A população ficou sem transporte público das 16h de sábado e à manhã de domingo.

No final da tarde de sábado, um micro-ônibus também foi incendiado, em São José de Ribamar, cidade vizinha a São Luís. Na noite de domingo (21), vândalos atearam fogo a um ônibus fretado.

MADRUGADA

A maioria dos ataques, porém, ocorreu na madrugada desta segunda (22): oito.

Nem os veículos da Polícia Civil escaparam. Cinco foram completamente incendiados e um outro, apenas parcialmente. Eles estavam estacionados em um pátio da Secretaria da Segurança Pública.

Também nesta madrugada, outros três veículos foram incendiados, na garagem da empresa Gonçalves, no bairro Santa Cruz, além de dois carros particulares de uma concessionária na avenida dos Africanos.

O governo informou que dois homens foram presos e um adolescente apreendido, suspeitos de envolvimento com os atos de vandalismo.

Desde os ataques, houve reforço do policiamento no local dos atos do fim de semana.


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