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Cumbica testa fila expressa para passaporte com chip

Checagem eletrônica vai funcionar na chegada e na saída de brasileiros

São 16 aparelhos que ficarão em teste até 1º de janeiro; tempo gasto pode cair de 3 minutos para 30 segundos

RICARDO GALLO DE SÃO PAULO

Ainda em testes, começou a funcionar nesta quinta-feira (25) no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), uma fila expressa para brasileiros que entram e saem do país.

São 16 equipamentos conhecidos como "e-gates" (portões eletrônicos), os primeiros do país, que permitem ao passageiro fazer sozinho o processo de checagem de passaporte na emigração e na imigração. A ideia é reduzir a fila em um principais dos gargalos do aeroporto.

O aparelho tem duas barreiras de vidro e é usado em duas etapas. Primeiro, o passageiro coloca o passaporte em um leitor, que irá conferir eletronicamente se o documento é válido. Se sim, a primeira barreira se abre.

Na segunda etapa, uma câmera faz o reconhecimento facial. O rosto do passageiro tem de "bater" com a foto do passaporte; se tudo estiver certo, a outra barreira é aberta e o passageiro fica liberado para entrar ou sair do país.

Caso haja inconsistência nesse processo, as barreiras não se abrem e o "e-gate" dá um alerta ao policial federal que monitora a máquina.

Para utilizar o equipamento, é preciso ser maior de 18 anos e ter passaporte com chip, padrão adotado no Brasil desde janeiro de 2011.

COMO SABER

Segundo a Polícia Federal, responsável por operar o "e-gate", 7,47 milhões de passaportes com chip foram emitidos de 2011 até agosto de 2014. Esses documentos têm um chip visível na capa, sob a palavra "passaporte".

Até 2016, todos os passaportes de viajantes brasileiros serão do novo modelo.

A PF testará os equipamentos até 1º de janeiro de 2015; no início, passageiros serão escolhidos aleatoriamente.

Em 2 de janeiro, o uso será liberado. A partir de então, a intenção é que 30% dos viajantes que chegam ou saem do país por Cumbica usem o equipamento --algo como 3,6 milhões de passageiros, a considerar os números do aeroporto relativos a 2013.

Os demais 70% usarão o sistema tradicional, com funcionários terceirizados e da própria PF --um dos pontos críticos de Cumbica hoje, com formação constante de filas.

Comuns nos principais aeroportos do mundo, os "e-gates" têm potencial de reduzir de 3 minutos para 30 segundos o tempo de checagem de passaporte. Mas os passageiros podem ter dificuldade para operá-lo no início.

A concessionária GRU Airport, responsável por administrar o aeroporto, gastou US$ 8 milhões (R$ 19,2 milhões) com a compra e instalação dos equipamentos.


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