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Falhas permitem entrada em raia da USP

Local onde o corpo do estudante Victor Hugo foi achado tem problemas de segurança

RICARDO BUNDUKY DE SÃO PAULO

A grade que isola a raia olímpica da USP possui uma série de pontos vulneráveis, que permitem a entrada de pessoas sem autorização. O corpo do estudante Victor Hugo Marques Santos, 20, foi encontrado nesse local na última terça-feira (23).

As brechas de acesso incluem cercas retorcidas e um muro de concreto que pode ser facilmente transposto. A cerca tem 2 km de comprimento e mais de dois metros de altura.

Oficialmente, para entrar na raia, é preciso passar por uma catraca na portaria, que funciona das 5h às 22h. Os pontos vulneráveis, porém, permitem que alguém entre e saia sem ser visto.

O local mais fácil para entrar sem autorização é uma caixa de força com cerca 1,85 m de altura --ao lado dela, uma estrutura de concreto funciona como um degrau.

Outra possibilidade é passar por uma fenda que há entre a caixa de força e a grade.

Esses pontos ficam a cerca de 900 metros do Velódromo, local onde foi realizada a festa no sábado (20), em que o estudante foi visto pela última vez. A polícia trabalha com a hipótese de que o corpo tenha sido jogado na água entre a noite de segunda (22) e a manhã de terça.

Em outros pontos, a cerca não possui arame farpado, bastando escalar a grade para acessar o outro lado.

Ao longo da extensão da raia há também cinco portões para acesso de funcionários, todos eles trancados com cadeado.

De acordo com a USP, a raia é vigiada 24 horas por seguranças terceirizados. Porém, não há relatos de pessoas que tenham visto o estudante ou supostos criminosos no local.

Nesta quinta-feira (25) a polícia ouviu mais quatro pessoas --uma prima e um amigo da vítima e duas pessoas que estavam na festa. O teor dos depoimentos não foi informado.


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