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Elevado de SP ainda não tem futuro definido

Desativação gradual está prevista em lei

DE SÃO PAULO

Diferente do Rio, São Paulo ainda parece estar longe de uma solução para o Minhocão, via elevada que corta a cidade de leste a oeste, passando pelo centro.

Embora sua desativação progressiva já esteja determinada no novo Plano Diretor da cidade, em vigor desde agosto, essa desativação se refere ao transporte individual. Ou seja, há, em tese, a possibilidade de a via ser mantida para ônibus e VLTs (bondes modernos).

A alternativa da demolição, como ocorreu no Rio com o elevado da Perimetral, é aprovada por só 7% do paulistanos, mostrou pesquisa do Datafolha feita nos dias 16 e 17 de setembro deste ano. A maioria (53%) defende que o elevado seja mantido como está, com fluxo de veículos.

O fim da via costuma ser defendido por quem mora colado ao elevado ou pelos que apostam que a remoção poderia revitalizar seu entorno.

PARQUE ELEVADO

Um projeto de lei que prevê a transformação do Minhocão em parque tramita na Câmara Municipal, a exemplo do High Line, jardim suspenso criado sobre linha férrea que estava desativada em Manhattan, em Nova York (EUA).

Na primeira audiência pública para discutir a proposta, no começo de setembro, grupos de pessoas que moram perto do elevado protestaram fortemente contra a criação de um parque, surpreendendo o grupo Amigos do Parque Minhocão.

Entre os contrários, houve quem dissesse que com a medida o elevado seria transformado em "favela suspensa", em referência aos moradores de rua e viciados em crack que se abrigam embaixo dele.

A representante do grupo Ação Local Santa Cecília afirmou preferir o barulho dos carros ao das festas --algumas foram feitas com o elevado fechado, o que ocorre aos domingos e à noite.

A pesquisa do Datafolha mostrou que 23% dos paulistanos acham que o Minhocão deveria ser transformado em um parque permanente.

Hoje, cerca de 80 mil veículos passam diariamente pela via elevada.


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