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Programa anticrack nos bairros troca hotel por albergue

Após ser implementado no centro, projeto terá nova versão em outras cinco regiões

DE SÃO PAULO

Além da Vila Leopoldina e de Santo Amaro, a prefeitura de São Paulo também estuda levar o Braços Abertos, programa voltado a usuários de crack, para mais três regiões.

Estão na lista a Vila Mariana (zona sul), Cidade Tiradentes (zona leste) e Santana (zona norte). Nem todas, porém, terão no projeto características semelhantes às adotadas na região da cracolândia, na Luz (região central).

Lá, os usuários de crack ganham R$ 15 por dia trabalhado, a maioria como gari. Enquanto isso, são hospedados em hotéis e recebem alimentação e tratamento.

Na Vila Leopoldina, a Folha apurou que a prefeitura planeja implantar centro com leitos de internação e unidade semelhante a albergue.

Um comitê foi formado para planejar a nova versão do programa, que atenderá demandas específicas das regiões. Ela será apresentada nesta semana ao prefeito Fernando Haddad (PT).

Em Santo Amaro, a ideia é usar a estrutura de um centro de atendimento para dependentes que já existe. A possível oferta de hospedagem e trabalho não está definida.

Neste mês, a prefeitura trocou a gestão do programa Braços Abertos (lançado em janeiro), mas alguns problemas ainda precisam ser corrigidos. É o caso da precariedade de hotéis, segundo o Ministério Público, que investiga o caso. Especialistas apontam falhas na capacitação de profissionais e na adesão dos usuários a tratamento.


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