Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Marcelo Corrêa Rodrigues (1974-2014)

Chef, amava a comida caseira

STEFANIE SILVEIRA DE SÃO PAULO

Ele costumava puxar uma cadeira da cozinha e ficar sentado ao lado de sua mãe enquanto ela cozinhava.

Gostava das coisas simples, das receitas caseiras que ela preparava, a polenta com galinha, a língua ensopada...

Foi a mãe, aliás, quem fez, há poucos dias, o bolo de milho para o aniversário de 40 anos de Marcelo Corrêa Rodrigues, já internado por causa de uma pneumonia.

De olho no passo a passo das receitas da mãe e nos temperos do pai, começou a se interessar pela gastronomia.

Queria sair para conhecer o mundo. Com 22 anos, foi para a Europa estudar inglês e aprimorar-se na cozinha. Na França, passou pela escola Le Cordon Bleu e, de volta ao Brasil, formou-se em gastronomia na Universidade Anhembi Morumbi. Trabalhou em restaurantes e bufês -entre eles o de Nina Horta, colunista da Folha.

Como professor no Atelier Gourmand, sua marca era o bom humor e a responsabilidade. "Ele era brincalhão, mas quando entrava na sala de aula era o chef. Queria tudo perfeito, não tinha essa de colocar um grama a mais de manteiga", conta a gerente da escola, Vera Xavier.

Há um ano, Marcelo havia voltado a sua cidade natal, Criciúma, em Santa Catarina. Seu objetivo era montar um hotel-fazenda em Urubici, na serra catarinense -já havia se planejado para isso. O desejo vinha de um amor antigo pela natureza.

Era o sexto de oito irmãos. Morreu em Criciúma, no dia 22 de setembro, em consequência da pneumonia.

Deixa seis irmãos e os pais, Osélia Corrêa Rodrigues, 70, e João Rodrigues, 75.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página