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Prefeitura quer fazer empresa dar internet em troca de publicidade

Estratégia é estudada para ampliar o acesso à rede em locais públicos sem custo para a administração

Objetivo é ofertar o serviço em 120 praças e parques neste ano; rede também começa a chegar a metrô e ônibus

ARTUR RODRIGUES ANDRÉ CABETTE FÁBIO DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo quer utilizar a iniciativa privada para expandir a rede de wi-fi grátis da cidade, ainda tímida se comparada com a de outras capitais do mundo.

Desde o ano passado, tem aumentado a oferta do serviço na cidade. A gestão municipal instalou wi-fi em mais de 50 áreas verdes --a capital tem cerca de 5.000. Até o fim do ano, o objetivo é chegar a 120 praças e parques.

Ônibus e metrô também começam a ter o serviço.

Por ser inviável hoje pagar pelo sinal para a cidade toda [o custo médio mensal é de R$ 7.000 por ponto], a ideia que está sendo estudada é a parceria com empresas.

Em troca do sinal de internet gratuito em locais públicos da capital, a concessionária ganharia a publicidade no aparelho de quem acessar à rede. O modelo é adotado em outras cidades do mundo.

"A cidade de São Paulo tem a lei Cidade Limpa, que impede de colocar outdoor. Com o fenômeno dos smartphones, o espaço na tela de uma praça wi-fi passa a ser muito valorizado", afirma o coordenador de conectividade e convergência digital da prefeitura, João Cassino.

Ele diz que as empresas têm interesse, principalmente, em locais badalados da cidade. "O parque Ibirapuera é a joia da coroa", diz Cassino.

Por isso, uma das estratégias analisadas para atrair o serviço para outras áreas é exigir contrapartida de quem quiser ser o fornecedor da internet em pontos muito disputados. "Uma empresa pegaria o Ibirapuera e teria que colocar wi-fi em praças na periferia", exemplifica Cassino.

Um edital deve ser lançado no ano que vem.

PELO MUNDO

Por enquanto, há poucos lugares na cidade em que se pode usar a internet gratuitamente com qualidade.

Outras capitais do mundo são muito mais conectadas, incluindo cidades latino-americanas como Buenos Aires e Cidade do México.

Nessa última, é comum encontrar o modelo que a gestão Fernando Haddad (PT) quer adotar. Em pontos como o bosque de Chapultepec, principal parque da cidade, empresas oferecem a rede em troca de publicidade.

Na capital portenha, a internet pública inclui mais de 250 pontos entre praças, parques e estações de metrô.

Em São Paulo, por enquanto, não há disponibilidade de internet no metrô. De acordo com a companhia estadual de transporte, porém, será instalada uma zona de wi-fi gratuita na estação Sé na semana que vem. Ao longo do ano, serão mais mais cinco.

Em 2015, a previsão é que o serviço esteja disponível em 75 estações. Por esse sistema, cada usuário teria direito a usar a internet, de forma gratuita, por 20 minutos.

Nos ônibus, a internet também começa a chegar. Por enquanto, é possível acessar a rede em 34 veículos coletivos --no total, a frota municipal é composta por 15 mil.


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