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Atentados se espalham por 10 cidades de Santa Catarina

Ônibus e forças de segurança sofreram ataques; agente prisional foi morto

De acordo com a PM, criminosos citaram em duas ações dos últimos dias facção que atua no sistema penitenciário

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A onda de ações criminosas contra ônibus, policiais e forças de segurança iniciada na sexta-feira (26) em Santa Catarina se agravou desde a noite de segunda (29).

Os atentados se espalharam por dez cidades de todas as regiões do Estado e houve ao menos uma morte, segundo a Polícia Militar.

Foram registrados 24 ataques até o início da noite desta terça (30), sendo dez contra o transporte coletivo (com 14 ônibus incendiados), 13 contra forças de segurança (cinco prédios e oito casas e carros de policiais) e um contra um posto de gasolina.

A maioria das ações foi registrada na região de Florianópolis, mas houve casos também em Chapecó, Criciúma, Gaspar, Itapema, Joinville, Navegantes e Tijucas.

Com medo, motoristas e cobradores da capital decidiram suspender o trabalho das 18h30 às 6h desta quarta (1º), mesmo com a promessa da PM de fazer escolta dentro dos coletivos. No fim de semana, as linhas estavam inoperantes entre a 0h e as 6h.

O coronel Valdemir Cabral, comandante da PM no Estado, decretou "estado de alerta" para colocar todo o efetivo de prontidão, mas não detalhou a operação.

A motivação e a autoria dos ataques ainda são desconhecidos, mas indícios apontam para o crime organizado.

Segundo o secretário de Segurança Pública, César Grubba, podem ser uma reação à intensificação do combate ao tráfico de drogas.

O delegado Akira Sato diz que os casos lembram ondas de violência de 2012 e 2013, orquestradas pelo PGC (Primeiro Grupo Catarinense), maior facção criminosa do sistema prisional do Estado.

Segundo a PM, em duas ações dos últimos dias criminosos mencionaram a testemunhas uma ordem do PGC.

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais disse ter identificado de cinco a dez suspeitos de determinar os ataques e disse que a prisão deles é "questão de tempo".

MORTE

Em Criciúma (sul de SC) um agente prisional aposentado foi morto em frente à sua casa na noite de segunda (29). Luis Carlos Dalagnol trabalhou 37 anos no presídio da cidade, segundo o governo.

A PM incluiu o caso na lista de atentados, mas diz que ainda não sabe a autoria nem a motivação do crime.


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