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Jovem preso em protesto na Copa diz que está na Ucrânia

Rafael Lusvarghi, 26, que responde a processo, teria se juntado a grupos rebeldes pró-Rússia

DE SÃO PAULO

O professor de inglês Rafael Lusvarghi, 26, que ficou 45 dias preso neste ano acusado de atuar em protestos violentos, disse que está em Donbass, na Ucrânia, onde se juntou às forças rebeldes pró-Rússia, em 20 de setembro.

Ele postou em seu perfil no Facebook uma série de fotos em que aparece junto com integrantes de milícias rebeldes. Numa delas, está com arma nas mãos. Em outras, posa com roupas camufladas na frente de tanques de guerra.

Lusvarghi foi preso num protesto contra a Copa em 23 de junho, junto com o estudante e funcionário da USP, Fábio Hideki Harano.

Segundo a polícia, ambos lideravam protestos violentos. No último dia 18, eles foram absolvidos da acusação de porte de explosivos.

Em 4 de agosto, a Folha revelou que laudos apontaram que os objetos achados com eles não eram bombas.

Eles foram soltos, mas respondem a processo por outros crimes, entre eles associação criminosa, cuja pena é de até três anos de prisão.

Em entrevista em 8 de agosto, Lusvarghi afirmou que iria para a Ucrânia "o mais breve possível".

"Eu gosto da [minha] família, mas eu quero é ir pra Ucrânia! Não aguento mais perder tempo... Eles precisam de mim lá", disse.

O Ministério Público informou que a saída dele do país não representa nenhuma ilegalidade, desde que retorne ao país quando for intimado.


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