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Polícia identifica responsáveis por ataques em Santa Catarina

Em 6 dias, Estado soma 36 ocorrências em 16 cidades; secretário de Segurança descarta pedir ajuda à Força Nacional

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina identificou, "dentro e fora" do sistema prisional, responsáveis pela onda de ataques a ônibus e policiais que chegou ontem (1º/10) ao sexto dia.

A pasta vai pedir a transferência deles a penitenciárias federais, como fez em 2013.

O secretário César Grubba não disse quantos suspeitos foram identificados. Ele diz não ver necessidade de pedir ajuda à Força Nacional, como no ano passado, porque a polícia "está trabalhando bem".

Até as 19h de quarta (1º), a Polícia Militar havia registrado 36 ocorrências relacionadas aos ataques, em 16 cidades, entre ônibus queimados, tiros contra bases policiais e prisão de suspeitos.

Segundo a PM, três pessoas morreram desde sexta (26). São dois suspeitos de ataques, mortos em confrontos com a polícia, e um agente prisional aposentado, vítima de um grupo não identificado.

Em Florianópolis, apesar do policiamento extra, motoristas e cobradores de ônibus alegaram falta de segurança à noite e voltaram a parar às 19h. "Nós não nos sentimos seguros", disse Deonísio Linder, diretor de comunicação do sindicato da categoria.

O comando da PM e o secretário municipal de Transportes, Vinicius Cofferri, lamentaram a decisão dos trabalhadores e disseram que as escoltas são eficientes.

O comandante da PM em Santa Catarina, coronel Valdemir Cabral, disse que os ataques não ameaçam as eleições de domingo (5) no Estado. Na data, segundo ele, haverá policiamento especial e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) pode ser acionado se necessário.


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