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Em SC, sede do governo é alvo de tiros; não há feridos

No Rio, secretário vê risco de mais ataques

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A sede do governo de Santa Catarina foi alvo de cinco tiros por volta das 2h desta quinta (2), na noite mais violenta desde o início dos atentados no Estado, na sexta (26).

Uma guarita no estacionamento do palácio foi atingida, mas ninguém se feriu. Três suspeitos foram detidos.

A Polícia Civil informou que a ordem para a onda de ataques a ônibus e instalações da segurança pública partiu de presos catarinenses que cumprem pena na penitenciária de Mossoró (RN). Eles foram transferidos para a unidade em 2013, durante a segunda onda de violência no Estado.

Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que nenhum celular foi apreendido em penitenciárias federais e que "não há qualquer indício de contato direto entre os presos transferidos e os presos ou lideranças de organizações em Santa Catarina".

Até as 19h desta quinta, a PM tinha registrado 54 ocorrências em 23 cidades, incluindo prisões.

RIO

Após três dias de ataques em favelas do Rio e da região metropolitana, a Secretaria de Segurança decidiu reforçar o efetivo policial para as eleições no domingo (5).

As 38 comunidades com UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) receberão mais policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais), em número não informado.

Para o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, existe uma "predisposição" para ataques criminosos no período eleitoral.

Nos últimos três dias, cinco pessoas morreram --três delas em áreas com UPPs-- e pelo menos sete ficaram feridas em confrontos.

Em 28 de dezembro de 2006, 18 pessoas morreram em 32 atentados após a eleição de Sérgio Cabral (PMDB) ao governo do Estado. Em 2010, seis ataques deixaram cinco mortos duas semanas antes da votação.

Nos dois episódios, não foram comprovadas as motivações políticas dos ataques.


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