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Proposta quer evitar o 'efeito Vila Madalena' de concentração de bares

DE SÃO PAULO

Para evitar o "efeito Vila Madalena", onde a concentração de bares e boêmios tira os moradores do sério com o barulho, a prefeitura propõe a demarcação de "áreas de impacto cumulativo".

A medida também faz parte das propostas para a nova Lei de Zoneamento.

Nessas áreas, a aprovação de novos estabelecimentos estaria sujeita a uma avaliação do que já há no entorno, não sendo mais feita lote a lote, sem considerar o conjunto.

As áreas com essas restrições serão demarcadas na nova lei, mas as medidas específicas para cada uma delas (se se deve evitar barulho ou trânsito, por exemplo, e como fazê-lo) estarão em planos separados, a serem elaborados depois.

"A Vila Madalena virou o bar de São Paulo, às custas da vida dos moradores e até de outros tipos de comércio", diz o inglês Tom Green, 49, que é morador do bairro e o representa no Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Green, que também lidera uma associação local contra o excesso de bares e a falta de fiscalização, comemora a iniciativa da prefeitura. "Foram feitas muitas concessões para a área comercial, mas concentrar tudo numa certa área não é viável."

Durante a Copa do Mundo, a Polícia Miliar estimou um pico de 70 mil pessoas nas vias da Vila Madalena onde os bares se concentram, como na rua Aspicuelta.

BICICLETÁRIOS

O projeto da prefeitura também traz outra medida: impõe a reserva de vagas para bicicletas e vestiários com chuveiros nos novos edifícios residenciais e comerciais.

O objetivo é promover o uso da bicicleta como complemento à política de construção de ciclovias da gestão Haddad.

As vagas poderão ser horizontais, no solo, ou verticais, onde as bikes ficam penduradas em ganchos, segundo a prefeitura. A exigência varia conforme o tipo de empreendimento e seu tamanho.

Outra novidade na revisão da Lei de Zoneamento é a redução do número de tipos de zonas de 30 para 16.

Os quatro tipo de zonas mistas, em que diferentes tamanhos de edifícios eram permitidos, viram um só. Segundo a prefeitura, o Plano Diretor já definiu onde se pode construir mais (eixos de transportes) ou menos (miolos de bairros), e as categorias ficaram redundantes. A ideia é simplificar o processo de aprovação de projetos e a fiscalização.


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