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Família de atropelada em Congonhas exige justiça

Corpo de Clarice da Costa, 56, foi enterrado ontem

DE SÃO PAULO

Foi enterrada na manhã de ontem, em Piracicaba (SP), a cuidadora de idosos Clarice da Costa, 56, que morreu na madrugada de anteontem após ser atropelada por um carro que invadiu a calçada do aeroporto de Congonhas.

A família disse ontem temer que Wagner Alves Alvarenga, 23, motorista do carro que atingiu Clarice e sua filha Camila, não seja punido.

Alvarenga afirmou à polícia ter dormido na hora do acidente. Segundo a polícia, ele havia saído de uma festa de confraternização da empresa e tinha ingerido álcool.

"Temos medo de que acabe tudo em pizza. A minha tia não é a primeira nem vai ser a última vítima desses assassinos, bêbados inconsequentes, que não medem os atos que têm", disse a sobrinha da vítima, Amanda Cristiane dos Santos, 25.

Camila Ariele Turolla, 27, que estava ao lado da mãe e também foi atingida, continua internada em São Paulo em estado grave, mas estável e consciente, segundo sua prima. Amanda disse que Camila ainda não sabe que a mãe morreu no acidente.

Camila, que está desempregada, teve as duas pernas quebradas e deve operar um dos joelhos. Ela também teve uma costela trincada, quebrou um dente e levou sete pontos na cabeça e cinco na boca, ainda segundo a prima.

Alvarenga continua preso. De acordo com o advogado dele, Hednilson Fitipaldi, a família do rapaz tenta conseguir R$ 12.400 para pagar a fiança arbitrada pela Justiça e soltá-lo hoje, antes que seja encaminhado ao Centro de Detenção Provisória, em Pinheiros, na zona oeste.

Em relação ao suposto consumo de bebida alcoólica, o advogado diz que Alvarenga só irá se manifestar ao responder o processo judicial.


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