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Estado tem apenas 25 vagas para grávidas dependentes

DE SÃO PAULO

No Estado de São Paulo existem apenas 25 vagas públicas para internação de grávidas dependentes químicas. Todas em instituições privadas parceiras. Não existem dados consolidados de gestantes dependentes de crack.

Informações do programa Mãe Paulistana, da prefeitura, que começou a tabular dados sobre o tema neste ano, apontam que foram atendidas 450 gestantes dependentes -117 usavam crack.

O Estado diz que deve criar ao menos 40 leitos no ano que vem para adolescentes, incluindo grávidas.

Já a prefeitura, afirma que o atendimento é feito nos Centros de Atenção Psicossociais -que nem sempre internam e não são específicos para grávidas. Há ainda, diz, a opção de integrá-las a programas sociais.

Nas unidades que atendem essas gestantes, além de tratar a dependência, as mulheres fazem o pré-natal. O serviço, no entanto, não as mantêm durante toda a gravidez. A internação só é feita no "período de desintoxicação", que dura cerca de dois meses.

Antonio Carlos Cabral, diretor clínico do hospital Lacan, na Grande São Paulo, que oferece 10 das 25 vagas do Estado, aponta ainda que há dificuldades para levar as grávidas para o tratamento: em um ano de serviço, foram atendidas 11 mulheres.

"Há falhas no sistema. Também há dificuldades porque muitas mulheres são coagidas pelo companheiro a não buscar tratamento", diz.


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