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Funcionários de empresas aéreas adiam greve nacional
Paralisação foi cancelada à tarde
Os aeronautas, que representa pilotos e comissários de bordo, e aeroviários, que trabalham nos aeroportos, adiaram a greve marcada para ontem. Os trabalhadores, no entanto, não descartam uma paralisação ainda neste ano.
Segundo o presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), Gelson Fochesato, a greve foi suspensa "devido ao avanço das negociações com as empresas e em respeito aos cidadãos".
O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) apresentou ontem uma nova proposta de reajuste salarial às categorias, de 3% a 6,5% para os aeroviários e de 6% para pilotos e comissários.
A nova proposta foi rejeitada pelos dois sindicatos. Aeronautas iniciaram as negociações exigindo 11%, mas baixaram para 8,5%.
Após o fim da assembleia, por volta das 16h, os aeronautas seguiram para o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, onde realizaram um protesto.
Com máscaras e faixas, o grupo invadiu o saguão de embarque e distribuiu panfletos aos passageiros com as principais reivindicações.
Segundo o sindicato dos aeroviários, novas assembleias vão discutir os rumos do movimento.