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Homem entra em delegacia, mata policial e é morto

Confusão em Itatiaia, município do sul do Rio de Janeiro, começou após briga de trânsito e teve outro policial ferido

Luiz Antônio de Oliveira, que já tinha sido preso por homicídio, disparou seis vezes contra ônibus, sem ferir ninguém

DO RIO

Enfurecido após uma discussão de trânsito em Itatiaia, cidade no sul fluminense, um homem entrou armado numa delegacia, assassinou um policial militar, baleou um policial civil e foi morto pouco depois por outro PM.

A ação ocorreu no domingo, por volta das 23h.

O atirador, Luiz Antônio de Oliveira, 43, já fora preso anteriormente por homicídio, de acordo com a polícia.

Segundo informações da Polícia Civil, Oliveira envolveu-se numa discussão de trânsito e bloqueou, com seu Opala, uma das vias do bairro de Campo Alegre, próximo à praça do local.

Após a manobra, iniciou uma discussão com um motorista de ônibus, não identificado, da viação Resendense. Durante a briga, disparou seis vezes contra o coletivo, sem ferir ninguém.

O motorista e três passageiros foram para a 99ª Delegacia de Polícia (Itatiaia) para registrar a ocorrência.

Oliveira os seguiu e, ao chegar ao local, apresentou-se como policial civil.

Na 99ª DP, ele foi abordado pelos PMs Deivid Fernandes da Silva Chan e Luciana Pintado Souza, do 37º Batalhão da PM (Resende).

Apesar de aparentar estar alterado, entregou sem resistência um revólver calibre 38 aos agentes. Poucos minutos depois, porém, uma nova discussão se iniciou, desta vez entre Oliveira e os dois PMs.

Segundo a polícia, o homem sacou outro revólver calibre 38 preso nas costas e atirou de imediato no rosto de Chan, que morreu na hora.

Ele baleou também o policial civil Hermes Antônio Barcelos, que está internado no Hospital de Emergência de Resende. A bala ficou alojada na coluna cervical do agente, e ele corre o risco de ficar paraplégico.

No tiroteio com outros policiais da delegacia, Oliveira foi baleado e morreu no local. O caso está sendo investigado pela própria 99ª DP.

"Não sabemos o que houve nesse diálogo [com os PMs] para identificar o que gerou essa nova irritação do assassino. Ele estava transtornado", afirmou o delegado Vicente Maximiliano Barbosa, titular da 99ª DP.


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