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PM usa menos o bafômetro, mas flagra mais motoristas

Total de pessoas abordadas caiu 25%, mas o de condutores alcoolizados quase dobrou

Neste ano, 8.784 foram flagrados dirigindo alcoolizados na cidade de São Paulo; no ano passado, foram 4.707

GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

A Polícia Militar de São Paulo fiscalizou menos motoristas nas operações da lei seca neste ano. Mesmo assim, dobrou a quantidade de pessoas flagradas dirigindo sob o efeito do álcool.

A redução na fiscalização foi constatada pela Folha com base em números enviados à reportagem pelo Comando de Policiamento de Trânsito da Capital (CPTran).

A quantidade de pessoas submetidas ao bafômetro na cidade diminuiu 26% na comparação da média mensal de 2012 com a do ano passado.

Até o último dia 11, 163.730 pessoas haviam feito o teste, contra 221.079 averiguadas em todo o ano passado.

A média mensal de motoristas que assopraram o bafômetro em 2011 foi de 18.423 pessoas, contra 13.644 neste ano. Para chegar ao patamar atingido no ano passado, seria necessário fazer mais 59.349 novos testes até o dia 31, ou mais de quatro vezes a média mensal deste ano.

Ontem, entrou em vigor a lei seca mais rigorosa. Pelo novo texto, provas como filmagens ou a análise de policiais também vão valer para comprovar o crime de embriaguez ao volante.

Embora a fiscalização tenha diminuído, quase dobrou o número de motoristas flagrados dirigindo sob o efeito de álcool -de 4.707 em 2011 para 8.784 neste ano.

MUDANÇA

Segundo a PM, a diminuição das blitze se deve a mudanças de procedimentos para focar a fiscalização apenas em áreas onde é maior a probabilidade de flagrantes.

Segundo o capitão Sergio Marques, porta-voz da PM, as operações ocorreram mais nas regiões da Vila Madalena e Barra Funda (zona oeste) e da Guarapiranga (zona sul).

"Fizemos um estudo e constatamos que havia necessidade de melhorar a qualidade da fiscalização. E deu resultado, porque houve muito mais flagrantes do que no ano passado", disse Marques.

O capitão afirmou que os flagrantes tomam tempo dos policiais militares por conta do preenchimento de documentos e o deslocamento de motoristas embriagados às delegacias, o que pode ter ocasionado a redução.

"Quanto mais pessoas embriagadas a gente pega, mais trabalho a gente tem", disse o capitão da PM.


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