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Foco

Em shoppings, Papai Noel disputa espaço com games e brinquedos

OLÍVIA FLORÊNCIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

É Natal e a praia dos paulistas está inundada de decoração verde-escuro/dourada/prateada. Papai Noel, símbolo máximo da ocasião, tem o seu lugar, mas agora os shoppings oferecem de tudo um pouco para entreter os pequenos.

Entre as árvores gigantes, há trens e fábricas de brinquedo. Com videogame e internet, as crianças estão menos impressionáveis. O básico não segura. E o clássico velhinho às vezes nem perto da árvore está.

O shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, montou para distração dos pequenos uma fábrica de brinquedos no centro de sua decoração.

Eles aplaudem. "Achei os brinquedos divertidos e gostei de fazer o bolinho", diz Jean Bezerra, 7, sobre a minicozinha montada para a data.

Ele existe?

Para fazer pedido ao Noel, uma caminhada e uma escada rolante. Alguém tem que ouvir a imensa lista de pedidos, claro.

"Quero uma luva de skate e um bonequinho de policial e outro bonequinho e um carrinho de controle remoto e o helicóptero de controle remoto", diz Jean. A mãe dá a dica: "A gente pede, mas nem sempre ganha, né?". Ele ignora e volta a brincar.

A psicoterapeuta familiar Marina Vasconcellos acha que o Papai Noel tem sido deixado de lado porque as crianças não são mais ingênuas e a maior parte delas não acredita no mito do velhinho que traz os presentes no Natal.

"Mas não tem que ficar preocupado em contar que não existe nem fazer questão que exista. Os pais têm que ter uma posição neutra. E depende da criança, da cultura, da religião, claro", diz.

Carol Rossetto, 7, é uma das céticas. "Eu já fiz meus pedidos, mas hoje vou dormir na sala para ver quem pega minha cartinha", disse.

Diante do trem abaixo da enorme árvore no centro do shopping Pátio Higienópolis, ela diz que mesmo assim vai visitar o Papai Noel.


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