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Árvores gigantes de Natal inspiram no Rio casais e solteiros

Peças foram montadas na valorizada Lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul) e no Complexo do Alemão (zona norte)

Olhando a árvore, Mariana contou que, se pudesse pedir um presente, gostaria de ter um novo amor

JULIANA DAL PIVA COLABORAÇÃO PARA FOLHA, DO RIO

O suspiro por um amor mal resolvido. A busca pela realização de um sonho. Ou só um momento de namoro.

São muitos os motivos que levam as pessoas a contemplar duas grandes árvores de Natal montadas em áreas públicas do Rio: na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul, e no Complexo do Alemão, zona norte.

Em meio à multidão na Lagoa, a professora Mariana Rodrigues, 31, sentada sozinha, lia o livro "Meu Amigo Michael", de Frank Cascio. "Sou fã incondicional do Michael Jackson", conta.

Pouco importou a falta de companhia para vir de Bangu, na zona oeste do Rio, onde mora, até a zona sul.

Olhando a árvore, Mariana confessou que, se pudesse pedir um presente, gostaria que fosse um novo amor. O velho romance, de quase 11 anos, já não serve mais.

"Ele mora em São Paulo e promete vir para cá, mas não vem. Então a gente fica assim: termina até se ver de novo. Eu quero alguém mais decidido, mas eu sei que ele é o amor da minha vida", conta.

No alto do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, a atendente de telemarketing Josiane Porto, 29, desce do teleférico cheia de sacolas olhando a árvore de Natal.

Diferente de Mariana, ela já tem dois amores a esperando em casa: Lara, de um ano, e Larissa, de sete.

"Minha filha mais velha fica apreensiva para saber se o presente vai estar na árvore na manhã de Natal", conta.

Se o presente fosse para ela, Josiane não teria dúvida do que pedir: "Voltar a fazer faculdade". Ex-aluna do curso de matemática, ela diz que não aguentou o ritmo pesado de trabalhar e estudar.

Já o motorista Paulo César Tardelli, 46, e a secretária Renata Souza, 35, escolheram o local para trocar beijos apaixonados. "Aqui é um lugar onde ver coisa bonita emociona", diz Renata.

Moradora do Alemão há um ano e meio, ela veio para o bairro por causa do marido. "Esse lugar não tinha nada. Nunca imaginei que um dia ia ter árvore de Natal aqui."


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