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Análise

Gestão de grandes cidades precisa de plano de metas

FERNANDO LUIZ ABRUCIO ESPECIAL PARA A FOLHA

A gestão pública das grandes cidades precisa estar no centro da agenda política.

Primeiro porque a maioria da população vive nas capitais e regiões metropolitanas, lugares que são marcados por um paradoxo: concentram a maior parte da riqueza econômica e social do país e também contêm o conjunto mais complexo e relevante dos problemas brasileiros.

Além disso, a Constituição de 1988 levou à descentralização da provisão dos serviços públicos que mais interessam aos cidadãos. Esses dois fatores tornam urgente a melhoria da governança das metrópoles.

Para alcançar esse objetivo, é fundamental que os governos locais orientem-se pela busca de resultados previamente definidos. Foi isso que fez a cidade de São Paulo, quando uma lei aprovada em 2008 obrigou o prefeito a se guiar por um plano de metas.

A partir dos resultados divulgados, descobriu-se que o prefeito Kassab alcançou, de fato, algo em torno de 55% de sucesso. Trata-se da primeira implementação de um plano de metas. É importante descobrir as razões que dificultaram uma maior efetividade.

Três fatores são essenciais aqui. Em primeiro lugar, o governo paulistano tem de melhorar a qualidade da burocracia e criar condições para que ela exerça bem o seu papel.

Ademais, deve-se reforçar a capacidade de a sociedade acompanhar regularmente, e não só no final do mandato, o que está sendo feito.

E, por fim, é preciso que seja previsto o que fazer depois da divulgação dos resultados. Afinal, corrigir os erros é muito mais relevante do que

o próprio índice de sucesso governamental.


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