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Cidade precisa de mais agentes e câmeras

DE SÃO PAULO

Número insuficiente de agentes e de câmeras e a falta de integração entre órgãos de trânsito e transportes diminuem o alcance da central de monitoramento da CET.

Além das panes nos semáforos, esses são os principais problemas a serem resolvidos pelo prefeito eleito Fernando Haddad (PT) para melhorar o tráfego na cidade.

A companhia admite que precisaria aumentar, no mínimo, em 30% a quantidade de ruas e avenidas monitoradas - hoje são apenas 868 de 15,5 mil km de vias.

"A meta é chegar a 10% ou 15% do viário, já que não passa de 1.200 [km de vias] as que influenciam significativamente as viagens", afirma Eduardo Macabelli, diretor de operações da CET.

A companhia diz contar com 2.400 agentes de trânsito, divididos em quatro turnos -em média, 600 por período.

Segundo marronzinhos, só metade atua efetivamente nas ruas, já que parte está em trabalho administrativo ou afastado do serviço. Anteontem, só 1.073 estavam atuando, de acordo com agentes.

SEM CONTATO

Os meios de comunicação entre os marronzinhos são outro obstáculo. Segundo os agentes, o sistema de rádio pega mal em áreas mais afastadas.

Outra ferramenta usada por eles também é criticada: um aparelho -espécie de palmtop- que transmite dados às oito gerências da CET por mensagens de texto e também serve como celular.

"Com essa nova tecnologia, o operador liga para o gestor, que vai ligar para outro celular para mandar apoio a um local. Diminui a eficiência", diz o presidente do Sindviários, Reno Ale.

A inexistência de um sistema integrado entre a CET e a empresa que gerencia a frota de 15 mil ônibus na cidade, a SPTrans, é outro item que prejudica o monitoramento.

Se houvesse comunicação, um motorista de ônibus poderia, por meio de um sistema, comunicar pontos de congestionamentos e semáforos quebrados, por exemplo.

A experiência de Londres, que reúne numa central todos os sistemas de transporte da cidade, seria um exemplo, segundo Valter Vendramin, assessor técnico da Secretaria Municipal de Transportes.

"Lá, há integração de todos os sistemas, incluindo metrô, transporte individual e trens", afirmou Vendramin.


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