Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Janela despenca do 6º andar e fere menina em Copacabana

Criança de sete anos passava por avenida no bairro quando foi atingida no pé

Crea diz que acidentes continuarão ocorrendo por não haver fiscalização; prefeitura nega omissão no caso

DO RIO

Uma janela de madeira e vidro caiu ontem do sexto andar de um prédio antigo de Copacabana, na zona sul do Rio, e atingiu uma menina de sete anos que passava pelo local com a família.

Mariana Campos Kühner foi socorrida pelo pai e encaminhada ao hospital Copa D'Or, no mesmo bairro.

A menina teve dois cortes no pé direito e levou 11 pontos. Ela foi medicada e liberada pelos médicos.

Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, os cortes foram causados por estilhaços de vidro. Ainda de acordo com o Copa D'Or, o tendão não foi lesionado.

O prédio de onde a janela se desprendeu é antigo e está em péssimo estado de conservação.

De acordo com o subsecretário municipal da Defesa Civil, Márcio Motta, a construção está passando por reforma e as janelas de madeira estão sendo substituídas por outras de alumínio.

O edifício tem 12 pavimentos e a janela que se desprendeu ainda não havia sido trocada ainda.

"O engenheiro da Defesa Civil esteve lá, fizemos o boletim de ocorrência e ordenamos o isolamento da área para não acontecer isso de novo", disse Motta à Folha.

Para o presidente do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro), Agostinho Guerreiro, acidentes como o ocorrido ontem em Copacabana continuarão acontecendo porque não há fiscalização da Prefeitura do Rio.

"Os prédios de Copacabana, assim como outros bairros do Rio, precisam de atenção e fiscalização contínua da prefeitura porque têm uma degradação acelerada, seja pelo tempo ou pela ação do uso do homem", disse.

Segundo ele, a fiscalização deve ocorrer tanto nas áreas estruturais quanto da fiação elétrica, além da conservação e manutenção.

"Um projeto de lei no Congresso tenta colocar regras para isso, com a obrigação de formular laudos a cada cinco anos", afirmou.

OUTRO LADO

O subsecretário Márcio Motta afirmou que foi a primeira vez que a Defesa Civil foi ao imóvel, localizado na avenida Nossa Senhora de Copacabana, rua paralela à praia mais famosa do país, mas negou que falta fiscalização da prefeitura.

"Nós funcionamos por demanda, se tiver rachadura, suspeita de queda de reboco ou outra coisa desse tipo nos chamam e vamos verificar", afirmou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página