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Arrecadação poderá sofrer impacto em BH, afirma Lacerda

Prefeito reeleito de Belo Horizonte diz que baixo crescimento no país é preocupante para a cidade

Marcio Lacerda (PSB), diz que retração na indústria nacional pode influir também no setor de serviços

PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

Prefeito reeleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), diz temer pela arrecadação municipal diante da situação econômica do país, de baixo crescimento.

Patrus Ananias estava na cerimônia, na mesa principal, convidado por ser ex-prefeito. O petista foi à Câmara não por causa de Lacerda, mas para ver a posse do seu filho Pedro Patrus (PT), eleito vereador pela primeira vez.

Folha - Quais serão os maiores desafios na nova gestão?
Marcio Lacerda - Conjugar modernização, agilidade e transparência da gestão com mais participação da população no processo de planejamento e acompanhamento. E tem o desafio da economia. Não sabemos como a arrecadação vai ficar nos próximos anos. É uma incógnita.

A arrecadação sofre muito com a economia brasileira patinando?
O fato de Belo Horizonte ser uma cidade de serviços e polarizar uma boa parte do Estado dá a ela um certo fôlego, mas há limites também. Se a retração na indústria nacional durar demasiadamente, o setor de serviços [responsável pela arrecadação do ISS] acaba sentindo.

As obras da Copa do Mundo podem ser prejudicadas diante desse cenário?
Essas obras não enfrentarão nenhum problema. A nossa meta é concluir as obras até o final deste ano. Mas temos muitas outras que não têm a ver com a Copa do Mundo.

Mas boa parte dos recursos são repasses federais e estadual.
A maior parte dos recursos que precisamos, 60%, é proveniente de financiamentos. Os 40% restantes da verba são repasses federais e do governo estadual.

O senhor não teme que a crise econômica possa comprometer os repasses de verba já prometidos à Prefeitura de Belo Horizonte?
O governo federal normalmente prioriza repasses do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. A gente nunca sabe quando há dificuldade técnica com a Caixa Econômica Federal ou com o Tesouro federal. Nunca sabemos até que ponto é reflexo da falta de recursos. Pode acontecer.

Como está a sua relação política com a presidente Dilma Rousseff?
Convidei-a a vir aqui na segunda quinzena de janeiro para inaugurar quase 2.000 unidades do Minha Casa, Minha Vida. Ela diz que vem.

Está confiante de que pode estabelecer com ela a mesma relação política de antes?
Não sei. Ela [a presidente] está em um momento de muita pressão, a economia, questões políticas. Senti, inclusive, em relação a antes da eleição, quando estive com ela pela última vez, ela mais desgastada, o rosto cansado. Ela sofreu um pouco nesses seis [últimos] meses. Vamos ver o futuro.

Os prefeitos das cidades-sede da Copa levam vantagem, já que as obras da Copa estarão garantidas mesmo em tempo de crise?
São obras em andamento que precisam ser concluídas e têm prioridade nos investimentos. Em outras cidades não têm o investimento Copa, mas tem outros investimentos do PAC, mobilidade e habitação.


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