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Comerciante diz que esfaqueou turista para proteger o seu filho

'Só queria furar um pouquinho', afirma dono de churrascaria

FÁBIO MENDES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTOS

O dono de uma churrascaria no Guarujá (litoral de São Paulo) que esfaqueou e matou um cliente no dia 31 disse ontem que agiu para proteger seu filho, que, segundo ele, estava sendo agredido.

"Não queria matar ninguém, só queria furar um pouquinho para ele soltar o meu filho", afirmou ontem José Adão Pereira Passos, 55.

Ele e o filho, Diego, apresentaram-se à polícia na noite de anteontem e foram liberados na manhã de ontem.

O estudante Mário dos Santos Sampaio, 22, morreu na noite de 31 de dezembro, após uma discussão com os proprietários da churrascaria sobre o valor da conta. O estabelecimento fica na praia da Enseada.

O advogado do dono da churrascaria, Valdemir Santana, disse que o valor menor para os pratos valia só até as 18h.

Segundo o advogado, durante a discussão, Sampaio tentou estrangular o filho de Passos, que usou uma faca para contê-lo, pelo lado. O estudante foi golpeado três vezes.

OUTRA VERSÃO

Amigos da vítima relataram outra versão em entrevistas à imprensa local. Disseram que Sampaio foi ameaçado por Diego Passos e depois atacado por José Adão.

A Polícia Civil deve ouvir todos os funcionários da casa até a próxima semana. Havia câmeras de segurança no local, mas a polícia diz que ainda não encontrou as imagens nos computadores apreendidos.

O delegado Luiz Dias Júnior disse que aguarda também um laudo do IML (Instituto Médico Legal).


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