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Darcy Magalhães Corrêa de Queiroz (1935-2012)

Tia Darcy, contadora de histórias

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Darcy Magalhães Corrêa de Queiroz comprou em 1970 uma escola com 18 alunos. Ao fim do primeiro ano, a Alto de Pinheiros, de educação infantil, tinha 48 crianças.

Hoje, comporta 140, até seis anos de idade, e só não cresce mais porque a lei de zoneamento do bairro onde está, na zona oeste de São Paulo, não permite uma expansão de suas instalações.

No colégio ao qual se dedicou por mais de 40 anos, Darcy ficou conhecida por pais e alunos como a tia Darcy que contava histórias para os pequenos. Nos últimos anos, porém, cuidava apenas da parte administrativa do local.

Paulistana, filha de um professor de violão clássico e de uma dona de casa, foi uma normalista típica dos anos 1950, como conta a irmã Cilene.

Atuou primeiro como alfabetizadora em classes do Estado e depois nos antigos jardins da infância particulares.

Seu sonho era ter o próprio colégio, e para isso contou com a ajuda de Cilene, pedagoga, que entrou como sócia e hoje coordena a Alto de Pinheiros.

Segundo a irmã, Darcy era calma e meiga, mas quando ficava brava, era melhor sair de perto. Vivia sendo reconhecida na rua por ex-alunos, que queriam saber se ela continuava contando suas histórias. Muitas das crianças que passaram por sua escola hoje têm filhos estudando lá.

Foi diretora até outubro. Viúva de Jurandir Corrêa de Queiroz, jornalista que trabalhou em TV, morreu no domingo (30), dia de seu aniversário, aos 77, em decorrência de uma fibrose pulmonar.

A missa do sétimo dia será realizada hoje, às 18h, na capela do Hospital Santa Catarina, em São Paulo.


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