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Cotidiano

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Defesa nega que sequestro de vereadora foi forjado

Petista foi detida no interior do Paraná

DE CURITIBA

A defesa da vereadora Ana Maria Holleben (PT), presa anteontem em Ponta Grossa (interior do Paraná) sob suspeita de ter forjado o próprio sequestro, disse ontem que a versão policial é uma "suposição".

"Não há nada confirmado", afirmou o advogado Pablo Milanese, que não detalhou, porém a versão da vereadora -disse que ela estava sob efeito de medicamentos e não havia falado sobre o assunto.

Ana Maria, eleita para seu terceiro mandato, sumiu logo após tomar posse, a caminho da sessão que escolheria a Presidência da Câmara. Segundo a polícia, ela simulou um sequestro para não votar.

O delegado Danilo Cesto diz que há duas hipóteses: a primeira é que a vereadora tenha tentado impedir a votação por mágoa de seu próprio grupo político.

A petista integra a bancada de oposição ao novo prefeito, Marcelo Rangel (PPS).São 12 vereadores, contra 11 da situação. Por serem maioria, eles provavelmente elegeriam o presidente da Casa.

Outra hipótese é que ela quisesse "aparecer como vítima" e responsabilizar os vereadores da situação. "Todas as possibilidades são válidas. Ainda estamos investigando se há outros agentes políticos envolvidos", diz o delegado.

Ana Maria continua detida. Ela será indiciada sob suspeita de falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha. Ela continua vereadora pois não foi condenada e não há denúncias por quebra de decoro.


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