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Mulher põe cozinha no 2º andar para evitar prejuízos

DA ENVIADA A PARAITINGA

"Esperei a água chegar, ergui as coisas e fui para o andar de cima". Foi assim que a costureira Dolores da Cunha, 51, reagiu ao ver a água do rio Paraitinga aproximar-se de sua casa, na manhã de sábado.

Depois da enchente de 2010, parte dos moradores investiu em estratégias para minimizar prejuízos.

Na casa de Dolores, os móveis de madeira foram trocados por alvenaria. As portas passaram a ser de aço e vidro. A cozinha foi para o segundo andar. "Não queria perder mais nada. Desta vez, só tive o trabalho de limpar."

Nem todos, porém, conseguiram fazer o mesmo. "Quando cheguei, a água já estava em casa. Só deu tempo de levantar parte das coisas e vir embora", contou o trabalhador rural Fernando Ferreira, 30, que se abrigou em uma escola.

O servente Benedito dos Santos, 49. correu com a família (e dez cães) assim que a água bateu no portão. "Fiquei preocupado. Em 2010, fiquei só com a roupa do corpo."

A cidade também se reconstrói. No centro, há casarões fechados ou em reforma por todos os lados.


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