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Fernanda Cecy Liberal Gonçalves (1937-2013)

Uma educadora e poetisa liberal

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Fernanda Liberal tinha o espírito aberto, como lembra sua família. Orientou os filhos desde cedo sobre sexualidade, deu cursos para que médicos e professores se tornassem "mais humanos" e escreveu seis livros de poesia.

Paulistana, filha de um vendedor da Alpargatas, aos 19 anos ela decidiu estudar sociologia. Começou a faculdade em São Paulo, mas se transferiu para o Rio, onde foi morar com a avó francesa, que era uma mulher de "vanguarda", segundo a família.

Na capital fluminense, formou-se na PUC e conheceu o marido, Lemar, na época militar. Depois do casamento, em 1958, o marido só ficou mais um ano na carreira. Também administrador de empresas, foi trabalhar com empresas de trator, como a Valmet e a Massey Ferguson.

No começo, por causa da profissão do marido, alternaram-se entre duas cidades. O primeiro filho nasceu em Belo Horizonte, o segundo em São Paulo, o terceiro em BH e o quarto na capital paulista. Era a política do café com leite, como brincam os filhos.

Nos anos 70, Fernanda foi sócia e diretora da escola Pais e Filhos, em Osasco, que incentivava a participação dos pais na educação dos filhos.

Em 1976, ela e o marido foram morar em Ubatuba (SP). Lá, teve uma pousada e fez trabalhos voluntários com famílias carentes, crianças, médicos e professores. Era especializada em dinâmica de grupo.

Foi premiada em concursos de poesia, teve textos publicados em coletâneas e até ganhou uma exposição sobre seu trabalho em São Paulo.

Esteve ativa até 2011. Morreu na quarta-feira (9), aos 75, de câncer. Teve quatro netos.

coluna.obituario@uol.com.br


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