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Foco

'Disco voador' desaba sobre carro no interior da Bahia

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

Um "disco voador" desabou sobre um carro durante a madrugada de ontem em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, a 110 km de Salvador.

A construção, um escritório de arquitetura elevado e em formato ovalado, era um ponto de referência na cidade há 18 anos.

Ganhou o apelido por lembrar as naves espaciais das histórias de ficção científica.

A cena inusitada se espalhou rapidamente pela internet e chamou a atenção dos vizinhos da construção.

"Até turistas apareceram. Nunca vi isso aqui tão movimentado", disse o ambulante José dos Santos, 46, que trabalha na região.

A estrutura é do peruano Gabriel Torres, 78, dono do escritório de arquitetura. Sua oxidação foi o que causou a queda vertical. No acidente, um carro de um morador do bairro ficou destruído. Ninguém ficou ferido.

"O pessoal tinha o hábito de estacionar ali embaixo [do escritório] para proteger os carros do sol. Cabiam quatro automóveis", afirmou a professora aposentada Enézia Vega, 68, mulher de Torres.

Segundo ela, a remoção das ferragens ficou em cerca de R$ 4.000, sem contar os gastos com o guincho para retirar o automóvel.

"Deu muito prejuízo e estou com pena do rapaz [dono do carro], mas não temos nenhuma culpa."

Enézia afirmou que o escritório estava desativado há três anos. A construção é resultado de um sonho do marido, que também ergueu uma estrutura semelhante na cidade de Trujillo, no Peru, onde moravam.

"Coisa de artista cheio de criatividade. Só não compreendo tanta agonia por causa disso. Caiu, pronto", queixou-se Enézia.

A ideia, agora, é abandonar de vez o escritório, até mesmo porque o casal não mora perto do lugar.


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