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Instituto Pasteur vai ficar fechado por um ano

Organização é a principal referência no tratamento e na prevenção da raiva

Hospital das Clínicas e Instituto Emílio Ribas substituirão Pasteur; data de reforma não foi definida pelo Estado

LAURA CAPRIGLIONE DE SÃO PAULO

Referência internacional na prestação de atendimento e prevenção da doença "raiva" (zoonose também conhecida impropriamente como hidrofobia), o Instituto Pasteur de São Paulo, sediado em prédio histórico na avenida Paulista, será fechado por pelo menos um ano.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, responsável pelo Instituto Pasteur, o prédio, de 110 anos de idade, necessita de uma reforma geral.

O objetivo é manter as características arquitetônicas originais do edifício, mas adequá-lo para que ele se transforme na "maior e mais moderna referência em raiva de toda a América Latina", conforme nota oficial da secretaria.

Em fase final de conclusão do projeto, a reforma ainda não tem data para começar.

FEBRE AMARELA

O Pasteur, assim denominado em homenagem ao pesquisador francês Louis Pasteur (1822-1895), que descobriu a vacina antirrábica, foi fundado em 1903, como instituição de caráter privado.

Os recursos vieram de comerciantes e industriais paulistas, que, inclusive, doaram o edifício-sede, que agora será reformado.

Atualmente, o Pasteur, além de coordenar as atividades de controle da raiva no Estado de São Paulo, também participa do calendário de vacinação contra outras doenças, sobretudo contra a febre amarela.

Essas atividades, segundo a secretaria, serão encampadas, durante o período da reforma, pelo Hospital das Clínicas e pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, duas das principais referências em saúde pública do país, que ficam a 3,5 km de distância do Pasteur, de carro.

LOCALIZAÇÃO

Funcionários do Pasteur, preocupados com os boatos de desativação permanente do instituto, endereçaram carta ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), solicitando a manutenção dos serviços no local.

"Sua localização geográfica, na avenida Paulista, e o fato de o instituto permanecer aberto todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, tornam o ambulatório do Instituto Pasteur um ponto estratégico para o atendimento ao público", diz a nota dos servidores.

Segundo a secretaria, a cidade de São Paulo possui ainda outras 34 unidades públicas para atendimento às vitimas de ataques de animais.


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