Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Tragédia não afugenta jovens baladeiros, que lotam a Augusta

OLÍVIA FLORÊNCIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A tragédia de Santa Maria não afastou os baladeiros da rua Augusta (centro de São Paulo) na noite de anteontem.

A via, conhecida por suas diversas casas noturnas, estava cheia em plena noite de quarta. Mas o assunto era inevitável nas rodas de amigos.

A estudante de direito Isabela Tenório, 21, estava em um bar enquanto esperava para entrar no clube Beco 203. "Meu pai perguntou para onde eu ia e foi conferir se o local tinha alvará", disse.

Para sua amiga Isabela Volpato, 21, não dá para achar que o incidente no Sul vá se repetir em todos os lugares. "Se for para ficar com medo, você nunca mais vai sair."

As jovens comentavam que os lugares que decidiram não abrir passavam insegurança ao público. "Se está fechado, mostra que tem fiscalização e que o lugar está com medo de abrir sem os itens de segurança necessários", analisa Isabela.

O DJ Danilo Ferraz, 28, teme que a noite fique "miada" com o medo generalizado. "É um pecado fazer isso com a noite de São Paulo", disse ele, ao lado do clube A Lôca, na rua Frei Caneca (centro) -que fechou em solidariedade às vítimas da tragédia.

A estagiária Patrícia Dias, 22, acha que as coisas continuam como sempre foram. "Acidentes acontecem", diz.

Quem continua saindo normalmente, no entanto, tem agora atenção redobrada. "Vou pensar mais nos lugares em que vou", diz um jovem que não quis se identificar -seu pai não sabia que ele tinha ido para uma balada.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página