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Luiz de Aguiar Magano (1922-2013)

Pensou em se filiar ao PT aos 87

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

No ano passado, aos 89, Luiz de Aguiar Magano fez questão de votar. Só não compareceu ao segundo turno para digitar o 13 de Fernando Haddad porque a saúde não colaborou. Nos últimos anos, o médico esteve interessado por política como nunca antes e, aos 87, quase se filiou ao PT.

Achava Lula o máximo e Dilma uma ótima escolha do partido. Mas pouco falava de política com os amigos, todos contrários às suas posições.

Paulistano, dr. Magano formou-se pela USP em 1947 e foi um típico médico de família, como conta a filha Lúcia.

Clínico e cirurgião-geral, trabalhou por um tempo no Hospital das Clínicas, onde conheceu a mulher, Olga, então no serviço de raio-X. Casaram-se no fim dos anos 50 e a mulher foi depois professora do Liceu de Artes e Ofícios.

Teve clínica particular e atuou ainda como médico da prefeitura. No período em que morou em Guararema (SP), onde tinha uma fazenda, trabalhou na Santa Casa da cidade.

A fazenda foi seu grande hobby. Lá, plantou mexericas poncãs, as melhores da região, como conta a filha.

Adorava filmes ("O Poderoso Chefão" era seu favorito), livros e viagens (que fazia desde que os filhos eram pequenos, em sua Veraneio).

Conversava com todo mundo e, até os 87, ainda trabalhou. Ficou viúvo no fim de 2009. Pouco depois, sofreu um acidente vascular cerebral, que deixou sequelas na fala.

Esteve internado após uma queda. Morreu no sábado (26), aos 90, devido a uma insuficiência respiratória. Teve quatro filhos e dois netos.

A missa do sétimo dia será hoje, às 9h, na igreja N. Sra. de Fátima, em São Paulo.


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