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Em pleno verão, Santa Catarina enfrenta nova onda de ataques

PM registrou 14 casos até ontem; jovem foi ferido em ônibus incendiado

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

Na época do ano em que mais recebe turistas, Santa Catarina enfrenta uma nova onda de ataques contra instalações da segurança pública e veículos de transporte coletivo, a exemplo do que ocorreu em novembro de 2012.

A Polícia Militar já havia registrado 14 ataques entre 22h de quarta-feira e 20h de ontem, em seis cidades: Florianópolis (7), Balneário Camboriú (1), Camboriú (1), Gaspar (2), Palhoça (1) e Itajaí (2).

O governo reconhece que há relação com os ataques de 2012 -foram 78 à época- e que a ordem para os atentados partiu de facções criminosas e de dentro de cadeias.

"Estamos atentos a esses grupos e preparados para um combate efetivo", disse o secretário da Segurança Pública, Cesar Grubba.

Um dos grupos é o PGC (Primeiro Grupo Catarinense), que teria sido organizado em 2003 na penitenciária de São Pedro de Alcântara (a 30 km da capital). A sigla do grupo foi escrita com tijolo no local de um dos ataques.

Em Florianópolis, onde duas bases da PM foram atacadas, o caso mais grave ocorreu anteontem. Um ônibus foi incendiado e o único passageiro, de 19 anos, sofreu queimaduras e foi internado em UTI. Ele não corria risco de morrer.

INVESTIGAÇÃO

Os atentados, segundo o governo, também podem ser uma reação à transferência do traficante Rodrigo de Oliveira, o Rodrigo da Pedra, que deixou São Pedro de Alcântara rumo a Criciúma, no sul do Estado, há 15 dias.

Oliveira é suspeito de liderar o PGC. Uma voz atribuída a ele em ligação interceptada em novembro determinava o início dos ataques da época.

O advogado dele, Francisco Ferreira, negou envolvimento de seu cliente. "O Rodrigo me disse hoje [ontem] que está se sentindo melhor, que a transferência foi benéfica porque está longe de pessoas com quem não queria estar."

Santa Catarina mantém 17,2 mil presos em 49 prisões. O governo informa dispor de três bloqueadores de celulares, mas não precisou em quais unidades.


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