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Contaminação pode ser causa de mortes após ressonância
Três morreram em Campinas após exame
A Vigilância Sanitária de Campinas (SP) descartou ontem conexão entre as três mortes ocorridas nesta semana na cidade após exames de ressonância magnética e a reação de um paciente em Guaratinguetá (SP) a uma substância usada no procedimento.
As mortes ainda não foram esclarecidas, mas indícios apontam para falta de oxigenação dos tecidos do corpo.
Na segunda-feira, dois homens e uma mulher fizeram ressonância de crânio no hospital particular Vera Cruz e meia hora depois começaram a passar mal e morreram.
Em Guaratinguetá, um policial militar de 52 anos teve reação alérgica durante ressonância do abdome. Ele está estável, no hospital Frei Galvão.
Os pacientes de Campinas tinham destruição de glóbulos vermelhos e redução de plaquetas. "Há hipótese de uma coagulação disseminada, que pode ser causada por contaminação química", disse o sanitarista André Freitas, da Vigilância municipal.
O Instituto Adolfo Lutz divulgou ontem testes que descartam contaminação por bactérias em dois dos três lotes de soro usados em Campinas.
Ainda faltam análises, por isso, seguem interditados no Estado lotes de três soros (Eurofarma, Samtec e Equipex) e dois contrastes à base de gadolínio (Magnevistan/Bayer e Dotarem/Guerbet).