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Haddad recua e adia 'alívio' na inspeção

Gestão queria vistoria a cada dois anos e para carros com mais de cinco anos de fabricação, mas agora pedirá estudo do IPT

Meta é reduzir atritos com ambientalistas e vereadores; oposição critica e diz que projeto só tem 'ideias confusas'

DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) recuou da promessa de aliviar o programa de inspeção veicular em São Paulo para reduzir atrito com ambientalistas e vereadores.

Em janeiro, a gestão defendeu o fim da inspeção anual (passaria a ocorrer a cada dois anos) e a dispensa de vistoria para carros com menos de cinco anos de fabricação.

O projeto, no entanto, prevê agora contratar o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para estudar a melhor forma de realizar a inspeção.

Com a mudança, o prefeito deve quebrar resistências na Câmara. Contra o texto devem ficar o PSDB (nove vereadores) e o PSOL (um), além de Gilberto Natalini (PV). A Casa tem 55 parlamentares.

Ontem, Haddad recebeu em seu gabinete os líderes de todos os partidos na Câmara.

"O objetivo é construir um consenso. É óbvio que o projeto pode ser aperfeiçoado."

Floriano Pesaro, líder do PSDB, se disse frustrado.

"O prefeito chamou os líderes para apresentar o projeto e não apresentou. Só falou das diretrizes, um conjunto de ideias confusas", disse.

CRÍTICAS

Para ele, Haddad é "capcioso" ao dizer que o IPVA vai bancar o sistema de inspeção veicular. "É um dinheiro que vai para a educação e áreas sociais. Então, dois terços da população que não tem carro vai pagar por isso."

Outra crítica dele é que a periodicidade da inspeção precisa constar da lei e não ser definida com base no IPT.

Edir Sales, líder do PSD, afirmou que vai analisar o projeto com a bancada de seu partido, mas disse que ele é positivo. "Somos a favor da inspeção e concordamos que é necessário que seja ampliado para outros municípios."

Milton Leite, líder do DEM, afirmou que é consenso que a cidade precisa "estancar a sangria financeira" causada pelo licenciamento de veículos em outras cidades.

"As premissas do modelo [apresentada por Haddad] são boas. Precisa ver agora as questões técnicas, que vão ser definidas pelo IPT."


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