Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Antônio Carlos Santos Calastri (1952-2013)

Toninho, 43 anos de laboratório Fleury

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Mudou a vida de Antônio Carlos Calastri, o Toninho, a voz que saiu do rádio anunciando que a Santa Casa de Lins, onde morava, ofereceria um curso gratuito de auxiliar de enfermagem. Nunca tinha pensado em trabalhar na área, mas gostou da ideia.

Natural de Presidente Alves (SP), filho de um motorista de ônibus, veio a São Paulo após o curso, para fazer estágio no hospital Matarazzo, por indicação de um tio dono de uma empresa de ambulâncias.

Em 1969, começou a trabalhar com o laboratório Fleury -seu tio prestava serviços para a empresa. Ficaria até o fim da vida no mesmo serviço: o de coleta domiciliar.

Funcionário com 43 anos de experiência, tornou-se um dos mais requisitados pelos clientes. Chegou a atender quatro gerações de uma mesma família. No laboratório, era considerado um exemplo de excelência em atendimento.

"Gosto do que faço e isso é essencial", dizia. Para uma publicação do Fleury, contou que a primeira coisa que fazia era "transmitir tranquilidade", tratando as pessoas com "cortesia e falando pouco". É descrito como bem-humorado.

Aposentado, continuava trabalhando. Aos fins de semana, ia para seu sítio em Angatuba (SP), onde já cultivou pimentões, criou carneiros e começou, recentemente, uma produção de leite.

Estava no sítio no domingo, quando sofreu um infarto. No hospital, não resistiu a três paradas cardíacas, como conta a mulher, Carmen. Morreu aos 61. Teve quatro filhas, do primeiro casamento, e três netos. O Fleury fretou um ônibus para o enterro, em Lins. A missa do sétimo dia será hoje, às 16h, na igreja São Luís (São Paulo).


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página