Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Mortes
ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULOMANIA SOLON - Aos 99, viúva de Ovsie Solon. Deixa dois filhos, além de netos e bisnetos. Cemitério Israelita do Butantã.
SEBASTIÃO VICENTE PEREIRA - Aos 79, casado com Maria José Barbosa. Deixa nove filhos. Cemitério e Crematório Metropolitano Primaveras.
7º DIA
DOLLY FERREIRA - Hoje, às 11h30, na igreja do Calvário, r. Cardeal Arcoverde, 950, Pinheiros.
GASTÃO SOARES DE MOURA - Hoje, às 9h, na igreja Matriz de S. Roque, r. 7 de Setembro, centro, São Roque (SP).
JOSÉ RICARDO MORAES NAMUR - Amanhã, às 12h, na igreja S. José, r. Dinamarca, 32, Jd. Europa.
30º DIA
ANNA MARIA ZAMMATARO DE AGUIAR PUPO - Amanhã, às 19h, na igreja N. Sra. Mãe do Salvador (Cruz Torta), av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 105, Alto de Pinheiros.
JOÃO BATISTA NETO CHAMADOIRA - Hoje, às 17h, na igreja N. Sra. do Rosário, pça. Guilherme Gonçalves, centro, Atibaia (SP).
33º MÊS
GILBERTO TEIXEIRA DA SILVA (GIBE) - Hoje, às 11h, na paróquia Sto. Antônio, Aldeia da Serra.
178º MÊS
NORMA VASQUES DOMINGUEZ - Hoje, às 20h, na igreja N. Sra. da Saúde, r. Domingos de Moraes, 2.487, V. Mariana.
MARIO DE SANTI NETO (1925-2013)
Advogado aos 40, poeta aos 80
Antes de montar o próprio escritório de advocacia, Mario de Santi Neto frequentou os de contabilidade, como assistente de contador. Só na casa dos 40 anos foi se formar -em duas faculdades: economia (PUC) e direito (Pouso Alegre).
Descendente de italianos que se estabeleceram no Bom Retiro e na Barra Funda, em São Paulo, ao se tornar advogado trabalhou com multinacionais italianas e ajudou a desenvolver a área de produção de remédios, como conta o filho Luiz Otávio, professor universitário e cineasta.
Paulistano que "chegou a nadar no Tietê", falava italiano fluentemente e visitou várias vezes a terra dos antepassados, como lembra o filho.
Ao abrir seu escritório, contratou como secretária Myrtes, uma filha de italianos com quem acabaria se casando. Teve com ela quatro filhos (um deles morreu em 1981).
A filha Sílvia, também advogada, trabalhou com o pai.
Dos anos 70 aos 90, manteve uma fazenda em Minas Gerais, onde se aventurou com cafeicultura. Vendeu o negócio há cerca de 15 anos.
Assinante da Sala São Paulo, gostava ainda de literatura. Apreciador de Shakespeare e Machado de Assis, aos 80 anos publicou o livro "Penas e Poemas", com versos como "Nada sei pouco aprendi/continuo esperando/compreender as lições/da vida que vivi".
O livro foi editado pelo filho, que descreve o pai como alguém sério, mas espirituoso. Embora ainda usasse sua Olivetti no trabalho, escreveu todos os seus poemas à mão.
Há dois anos, não mais trabalhava por causa do mal de Parkinson. Morreu na terça (19), aos 87, após uma parada cardíaca. Teve cinco netos.