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Fios no subsolos de Nova York dariam 4 voltas no planeta

LUCAS FERRAZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

Primeira cidade do mundo a ter um poste de luz com eletricidade, Nova York desenvolveu sua rede elétrica subterrânea após uma tempestade de neve causar destruição.

Foi em 1888, seis anos depois do início das operações com energia elétrica. Hoje, a maior cidade dos Estados Unidos tem cerca de 151 mil quilômetros de fios espalhados no subsolo, quantidade suficiente para dar quase quatro voltas no planeta -a energia em toda ilha de Manhattan, por exemplo, é distribuída por subterrâneos.

No Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island, as demais regiões de Nova York, é comum ver fiação aérea.

O custo para instalar as linhas nos subsolos é maior, mas a manutenção dos cabos tende a ser menor.

"[Colocar fios no subsolo] geralmente ocorre apenas quando a área é muito densa e populosa e é necessário espaço. Também em cidades onde há um grande número de clientes, o que compensa o custo elevado", afirma o engenheiro Joseph Cunningham, historiador do sistema elétrico de Nova York.

Cunningham ressalta que o Brasil tem se destacado no uso de técnicas inovadoras no uso de cabos de alta tensão para conectar sistemas de frequências diferentes.

"O sistema subterrâneo elimina a confusão da rua com os postes e proporciona um espaço controlado e isolado para o equipamento", diz.

Segundo a Con Edison, empresa responsável pela eletricidade em praticamente toda Nova York -a exceção é Rockway, em Queens-, enterrar o restante da fiação custaria US$ 6 milhões (R$ 12 milhões) cada 1,6 quilômetro.


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