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Planalto cobra explicações sobre blecaute no aeroporto de Brasília

Operador do terminal e empresa de energia dão versões distintas

SHEILA D’AMORIM JÚLIA BORBA DE BRASÍLIA

O fechamento do aeroporto internacional de Brasília durante parte da manhã do sábado irritou a presidente Dilma Rousseff e movimentou o governo em busca de explicações sobre o blecaute que causou transtornos a centenas de passageiros.

No balanço da noite de sábado, 75 dos 128 voos programados registraram atrasos e dez foram cancelados.

Interlocutora de Dilma, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) ligou para o ministro Wagner Bittencourt (Secretaria de Aviação Civil), para o presidente Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e para executivos da empresa controladora do aeroporto.

Gleisi queria identificar se houve problema de transmissão de energia por parte da CEB (Companhia Energética de Brasília) ou falha de operação dos novos administradores, que assumiram a operação do terminal na última quinta -depois de período sob supervisão da Infraero.

Incluído na primeira lista de privatização do setor, junto com Cumbica e Viracopos, o aeroporto de Brasília foi arrematado em 2012 pelo consórcio Inframérica (parceria do Infravix com argentinos da Corporación America).

Na época, o governo avaliou que pequenos operadores ganharam as disputas. Havia o temor que tivessem dificuldades na operação de aeroportos movimentados.

O Inframérica confirmou conversas com o governo, sem detalhá-las, e disse que investiga o ocorrido.

Segundo a Folha apurou, a primeira versão dada ao governo foi que houve pico de luz seguido de falta de energia na região do aeroporto na madrugada de sábado. A manutenção também detectou pane num quadro elétrico, trocado. A versão diverge da informada pela CEB, que atribuiu o problema a "questões internas do aeroporto".


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