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Henricus Franciscus Petrus Maria Van Heesewijk (1931-2013)

Harry, um economista holandês

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

A empresa da família começou pequena, mas cresceu e ultrapassou as fronteiras da Holanda. Henricus Franciscus Petrus Maria Van Heesewijk, o Harry, veio ao Brasil em 1958 com o irmão Cornelius para tocar uma filial do negócio fundado por seu pai.

Em território brasileiro, a Best Van Heesewijk & Sons, de construção civil, foi responsável, entre outros, pelo prédio do consulado da Holanda em Brasília e pelas instalações das indústrias Krupp em Campo Limpo Paulista.

O nome da empresa fazia referência à localidade onde Harry nascera: o vilarejo de Best, na região de Eindhoven, na Holanda. Antes de vir ao país trabalhar em dupla com o irmão engenheiro, formou-se em economia na Suíça.

Do Brasil gostou tanto que nunca mais o deixou, como conta o filho Steven. Além de ter atuado na empresa familiar, trabalhou como consultor financeiro das linhas Corrente e de um banco em Londres.

Aprendeu bem o português e dominava o holandês, o francês e o inglês. Tinha noções de mandarim por ter realizado um projeto na China.

Culto e viajado, como a família o descreve, era também extrovertido e apaixonado por cavalos, o que lhe rendeu, por parte dos amigos, o apelido de "Harry, the Horse".

Nos últimos anos, aposentado, ajudava, em atividades rotineiras, a paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, em São Paulo. Lá, seu filho Steven casou-se há 20 anos e lá será celebrada, às 18h de hoje, sua missa do sétimo dia.

Harry morreu na sexta-feira (1º), aos 81 anos, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele teve seis filhos, 14 netos e três bisnetos.


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