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Maria Cecília Brotero Pereira de Castro (1933-2013)

Ela presidiu o centenário Instituto Ana Rosa

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Embora tenha se formado em biblioteconomia no Mackenzie, a paulistana Maria Cecília Brotero Pereira de Castro não exerceu a profissão. É que, aos 25 anos, ela já tinha cinco filhos para criar.

Cecília casou-se muito cedo com Affonso Pereira de Castro, um engenheiro dono de uma empresa de saneamento básico. Tinha apenas 19 anos.

A dedicação à família não a impediu, porém, de exercer suas atividades. Ela "tinha rodinhas nos pés", como lembra o filho Rodrigo, referindo-se à incapacidade de sua mãe de permanecer parada.

Filha de Carlos Abranches Brotero, que presidiu a Bolsa de Valores de São Paulo, ela era descendente do barão Souza de Queiroz, que foi senador do Império e fundador, em 1874, do Instituto Ana Rosa.

A entidade foi a primeira instituição privada do país a cuidar de crianças carentes. Nos últimos anos, Cecília presidiu o local, que atende 1.200 crianças, segundo Rodrigo.

Não era sua primeira atividade filantrópica. Trabalhou ainda com a Associação Santo Agostinho e na creche São Judas Tadeu. Sempre inventava bazares e adorava se envolver em questões administrativas, como lembra o filho.

Em 1998, o marido morreu de câncer, mas Cecília não se deixou abater, segundo a família. Descrita como alegre e otimista, jogou golfe por um tempo, como forma de socialização ("seu esporte era conversar", brinca o filho), e arrumou namorado mesmo após os 70.

Morreu no domingo (10), aos 79 anos, após parada cardíaca. Teve seis filhos, 13 netos e três bisnetos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 9h30, na igreja Nossa Senhora de Fátima, em São Paulo.


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