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Justiça aceita denúncia sobre mortes em UTI de Curitiba
São acusadas oito pessoas; todas negam
A Justiça do Paraná aceitou ontem a denúncia do Ministério Público contra as oito pessoas acusadas de provocar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.
Todas negam as acusações.
São quatro médicos, três enfermeiros e uma fisioterapeuta. Devem responder por suspeita de homicídio qualificado e formação de quadrilha. O juiz também decretou segredo de Justiça.
Com a decisão, quatro pessoas que estavam presas provisoriamente havia quase três semanas foram libertadas: a enfermeira Laís da Rosa Groff e os médicos Maria Israela Cortez Boccato, Anderson de Freitas e Edison da Silva Júnior.
A médica Virgínia Helena Soares de Souza, ex-chefe da UTI e acusada pelo Ministério Público de ser a mandante das mortes, a fim de liberar leitos, continua presa preventivamente.
Os outros três acusados respondem em liberdade.
A denúncia do Ministério Público do Paraná diz respeito a sete mortes. A polícia ainda investiga outras mortes na UTI do hospital.