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Foco

No interior de SP, animais recebem chip contra doenças

PAULA SIEPLIN COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PRESIDENTE PRUDENTE

A cidade de Presidente Prudente (550 km de São Paulo) aposta em um aliado do tamanho de um grão de arroz para controlar a população de cães e gatos, e combater doenças: um microchip.

O aparelho é colocado por baixo da pele, na área do dorso. Nele são armazenadas informações do dono e do pet.

Nessa espécie de "censo" animal, o Centro de Controle de Zoonoses espera identificar 42 mil cachorros e 10 mil gatos. Até o momento, foram inseridos chips em cerca de 60 cães -os gatos só entram em uma segunda fase.

A cada dois meses, um novo bairro é percorrido para a implantação dos microchips. A previsão é que a aplicação seja finalizada até 2017.

O serviço é gratuito e obrigatório. Os donos de animais ficam sujeitos à intimação e, se em 30 dias não os levarem, pagam multa de R$ 478 -o valor é reajustado a cada ano.

Segundo o diretor do Centro de Zoonoses, Célio Nereu Soares, as informações do animal com chip são incluídas em um banco de dados no órgão municipal.

Ficam disponíveis ali as características do bicho, nome e endereço do dono e histórico de vacinações.

A intenção é que, depois de feito o implante, técnicos possam identificar quais animais encontrados na rua possuem dono e quais serão colocados para adoção.

Outro foco é prevenir e controlar doenças. No ano passado, houve 26 casos de leishmaniose em cães, sendo 13 autóctones -contraídos dentro do município- e 13 importados. Não há registro de casos de raiva na cidade.

O investimento inicial da prefeitura no censo é de R$ 60 mil. Cada chip custa cerca de R$ 15 -só no início deste ano, 4.000 foram adquiridos.


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