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Cotidiano

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Análise

Existem mecanismos para evitar as tragédias de verão

Os governos têm instrumentos que permitem evitar a ocupação de áreas perigosas. Ou não havia luz elétrica nas casas atingidas?

EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO

A região serrana do Rio, mais uma vez, passou o dia contando mortos, feridos e desabrigados em decorrência de temporais ocorridos num período de 24 horas.

O enredo de mais uma tragédia em Petrópolis causa a nítida sensação de que trata-se de filme antigo.

O poder público se apressa em dizer que fazia o monitoramento da região.

Afirma que as áreas de risco eram conhecidas e, no caso específico da região serrana fluminense, sirenes tocaram avisando a população que a situação era grave.

Portanto, como combinado, todos deveriam ter saído de suas casas para locais seguros e abrigos públicos.

Os moradores, por sua vez, dizem não ter para onde ir.

A natureza é a grande culpada? Índices de chuva surgem rapidamente para mostrar que, naquele dia, veio muito mais água do céu do que o esperado.

O espectador, neste momento, pode fazer a pergunta: não parece que está todo mundo cumprindo um roteiro pré-combinado?

O fato é que muita coisa pode mudar. Os governos têm à disposição instrumentos que os permitem evitar a ocupação de áreas perigosas. Ou não havia, por exemplo, luz elétrica nas casas atingidas pela enxurrada?

Moradores de áreas sensíveis terão de compreender que, se somos privados da força de grandes terremotos e furacões, não podemos evitar os temporais de verão e suas consequências.

Das notas técnicas, aliás, vêm um aviso importante: existe uma indicação de mudanças climáticas em curso, com um número cada vez maior de dilúvios.


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