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Governo do Rio vai criar 'UPP da tragédia'

Agentes comunitários estão sendo recrutados; mortos pelas chuvas chegam a 28

PEDRO SOARES ITALO NOGUEIRA DO RIO

O governo do Rio de Janeiro vai lançar versão de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) para áreas de risco.

As chamadas UPCs (Unidades de Proteção Civil) terão uma rede de agentes comunitários recrutados nas próprias localidades, que prestarão serviços à Defesa Civil.

O projeto começa a ser implantado em abril. Na primeira fase, estão previstas 42 bases em Petrópolis e Teresópolis, em dois contêineres cada.

Já foram contratadas 180 pessoas, todas de comunidades de risco, segundo o tenente-coronel Gil Kempers, coordenador do Cestad (Centro de Gestão de Desastres).

"É importante ter alguém que conheça o local, saiba os pontos de deslizamento e quem tem dificuldade de locomoção", disse Kempers.

Em Petrópolis, o número de mortos por causa das chuvas subiu para 28. Drucilaine Alves Luminato, filha do pedreiro Jamil Luminato, estava no Hospital Santa Teresa. Dois dos seus filhos, de 2 e 4 anos, também morreram.

Restam ainda quatro desaparecidos e há mais de 4.000 pessoas desabrigadas.

Para a Defesa Civil, parte das vítimas poderia ter sobrevivido se os moradores tivessem atendido ao alerta das sirenes e deixado as áreas.

No entanto, não havia sirenes em Bingen e Lagoinha, onde ocorreram mortes.

O governo do Rio enviou ontem Projeto de Lei à Assembleia Legislativa para tornar obrigatória a inclusão de mapeamento de áreas de risco feito pelo Estado nos planos diretores dos municípios.


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