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Foco

Prefeitura do Rio quer transformar casas históricas em hotel butique

DO RIO

O governo municipal do Rio quer desapropriar um grupo de casas históricas do bairro do Cosme Velho, na zona sul do Rio, e cogita transferir os endereços para uma rede hoteleira.

Um decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes -publicado na terça-feira desta semana- passou a classificar como área de utilidade pública os quatro imóveis vizinhos, localizados no largo do Boticário.

Após a desapropriação, haveria uma licitação para escolher o grupo hoteleiro responsável por restaurar e transformar os imóveis em um hotel-butique -pequeno, de alto luxo, destinado a um público de elevado poder aquisitivo.

O texto destacou a "importância histórico-cultural do largo do Boticário e a necessidade de requalificar este espaço da Cidade".

As quatro casas construídas no fim do século 19, todas em péssimo estado de conservação, pertencem a Sybil Bittencourt, herdeira de Paulo Bittencourt, dono do jornal "'Correio da Manhã", que parou de circular em 1974.

As características arquitetônicas dos imóveis são tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (Inepac).

O largo do Boticário também está listado como Área de Proteção ao Ambiente Cultural (Apac).

Em 2007, uma das casas de Bittencourt chegou a ser invadida por um grupo de vinte famílias que lá permaneceu por mais de seis meses.

Durante as próximas semanas, emissários da procuradoria do município irão ao largo do Boticário para vistoriar os imóveis e, posteriormente, estabelecer um valor de mercado para as desapropriações.

A Folha procurou os advogados da proprietária das quatro casas, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.


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