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Adenil Alfeu Domingos (1948-2013)

Professor de semiótica da Unesp de Bauru

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

A biografia de Adenil Alfeu Domingos ficou sem final. No ano passado, o computador usado pelo professor da Unesp de Bauru para gravar suas memórias foi furtado da universidade, e com ele se foi a única versão do trabalho. A solução: recomeçar do zero.

Paulista de Duartina, formou-se em letras vernáculas e francês na Unesp, em 1972. Na instituição, faria ainda mestrado (1986), doutorado (1995) e livre-docência (2010).

Na época de estudante, como lembra a mulher, Adriana Frollini, tocava violão e cantava em bailes para ter uma renda. Formado, dedicou-se ao ensino -lecionou, entre outras disciplinas, semiótica e teorias da comunicação.

Deu aulas também na Instituição Educacional de Garça e na Universidade do Sagrado Coração, mas sua paixão, segundo a mulher, foi a Unesp. Adriana conta que o marido ia para a universidade mesmo aos domingos e feriados.

Além da autobiografia, preparava seu primeiro livro de poesias. Era membro da Academia Bauruense de Letras.

Não conseguiu, porém, terminar as obras. Desde o fim do ano passado, tentava descobrir a causa de um desconforto que sentia na barriga.

Quinze dias antes de morrer, soube que era um câncer de fígado, mesma causa da morte de seu pai, em 1996.

Sua aposentadoria saiu na sexta, mas tinha planos de continuar lecionando. No domingo (17), morreu aos 65, devido à doença. Teve três filhos, do primeiro casamento, e três enteados. A primeira neta deve nascer em abril.

Haverá amanhã uma missa às 19h, na paróquia Sto. Antônio (Barra Bonita), e às 19h30, na igreja São Cristóvão (Bauru).


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